Saudade

Ha alturas na vida em que começamos perceber o que realmente nos faz feliz, e desse modo começamos também a sentir falta daquelas pequeninas coisas que estão ligadas a essa felicidade... Para além do amor do Fábio que iluminou a minha estória de vida confusa, cinzenta e triste, dando-me uma razão para ainda estar agarrada a ela, eu comecei a entender que tenho saudadade de Lisboa. De Lisboa, de Queluz, de Sintra, da Margem sul...

Ai essa saudade faz-me sentir uma dor no peito muito apertada quando me lembro do que tenho para aqueles lados do sul... quando me lembro dos momentos que la passei...
Ainda nao sabia andar e já lá ia de férias visitar a familia e essa rotina continuou até aos meus 14 anos. A partir daí acabou-se! Tiraram-me essa rotina que eu adorava bruscamente para visitar os meus avós no interior...
E agora posso dizer que apesar de, contactar pelo telefone, e internet, ter estado com o meu primo que tenho mais afinidade nas férias da páscoa, há uma grande fenda familiar que se vem afunilando cada vez mais... Tendo como maior exemplo disso, uma 2ª prima (filha de um meu primo) que so vi quando tinha 1aninho, e agora já tem 5 e a irma só vi por fotografias.

O que me resta, é uma visão nublada do Tejo...

Fica a promessa de juntar dinheiro e ir ver-vos o mais depressa possivel, para matar saudades e apresentar o Fábio à familia!